quarta-feira, 15 de abril de 2015

O exemplo da China: Estado Islâmico
extrai à força órgãos de prisioneiros vivos

Hu Jie, 25, aceitou ser doador de órgãos, mas mudou de ideia. Não adiantou. Tiraram-lhe um rim com base no papel assinado.
Hu Jie, 25, aceitou ser doador de órgãos,
mas mudou de ideia. Não adiantou.
Tiraram-lhe um rim com base no papel assinado.



O diplomata iraquiano Mohamed Alhakim denunciou na ONU que o Estado Islâmico (EI, ou ISIS) arranca órgãos vitais de suas vítimas para contribuir no financiamento da organização terrorista, escreveu o Epoch Times.

Alhakim fez a denúncia sobre a extração forçada de órgãos em uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O ISIS pratica terríveis métodos de execução de seus prisioneiros, como decapitações, crucifixões ou incineração de pessoas vivas. Mas também copia o perverso esquema do Partido Comunista Chinês.

Segundo Alhakim, corpos encontrados em valas comuns evidenciam partes retiradas através de incisões cirúrgicas. Os órgãos teriam sido vendidos para lucro do Estado Islâmico.

Na China, as alegações da extração forçada de órgãos remontam a 2006. Os órgãos são vendidos por mais de cem mil dólares a estrangeiros e chineses ricos, em hospitais estatais. As vítimas são prisioneiros de consciência como cristãos, tibetanos, uigures, ativistas de direitos humanos.

A China promove o “turismo de transplantes”, destinado a estrangeiros ricos que viajam para fazer transplantes por vias imorais, porém mais em conta.

Ethan Gutmann, analista especializado em China e investigador de direitos humanos, autor do livro O Massacre: Assassinatos em massa, extração forçada de órgãos, e a solução secreta da China para o seu problema de dissidentes, calcula que mais de 65 mil opositores chineses sofreram essa cruel forma de extermínio.


Segundo um relatório de al-Monitor, Alhakim disse que desde 2014 o ISIS colhe e transporta os órgãos para um hospital de Mosul, em área controlada pelo Estado Islâmico.

Os órgãos são contrabandeados para a Síria, Arábia Saudita e Turquia. Depois eles são vendidos no mercado negro de todo o mundo, acrescenta a Agência Internacional de Notícias Assyrian.

Guo Bin, 6, de Shanxi, sofreu um atentado para lhe roubar as córneas.
Guo Bin, 6, de Shanxi, sofreu um atentado para lhe roubar as córneas.
“Vender órgãos humanos visando lucro é um assunto tenebroso. Na China, milhares de pessoas são mortas todos os anos para fornecer órgãos a esta lucrativa indústria. Hospitais militares e civis fazem o trabalho sujo sob a aprovação do regime chinês”, escreveu para o Epoch Times David Kilgour, ex-membro do Parlamento canadense e investigador de direitos humanos.

Segundo Kilgour, em hospitais chineses “os presos são baleados como se fossem executados, só que não para morrer, mas para deixá-los em estado de choque profundo, a fim de poderem ser operados sem anestésicos, enquanto os órgãos são removidos”.

“Os presos ainda estão vivos quando seus corpos são cortados, e foram relatados gritos durante as cirurgias”, escreveu o especialista.

Os órgãos são levados imediatamente a um hospital, para serem transplantados em pacientes que estão à espera.

A China admitiu retirar órgãos de prisioneiros, alegando que o número de transplantes de órgãos é em torno de 2 mil por ano. No entanto, a verdadeira cifra anual excede 10 mil, segundo investigações mencionadas pelo jornal.

As semelhanças do Estado Islâmico com o comuno-socialismo é maior do que parece à primeira vista.

2 comentários:

  1. Credo! Que crueldade desumana!

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  2. Essa crueldade desumana do regime comunista chinês me faz pensar na índole dos regimes totalitários. Nesses regimes, as pessoas são despersonalizadas, isto é, tem a sua dignidade humana usurpada ou negada; ou ainda são brutalizada, são transformada em humanoides sem alma, os quais podem ser adestrados ou usados como queiram os regimes totalitários. E uma das formas de fazer isso é fazendo as famílias se desintegrarem e os filhos não terem mais o modelo espiritual de pai e mãe, porque pai e mãe são coisas divinas e não criações de homens.

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